quinta-feira, 22 de outubro de 2009


"A Maior Prova de Coragem?

...Ser Apenas Verdadeiro."

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Bem Vindos!!!


Comentem, critiquem, elogiem, futilizem, falem e até gritem....Brincadeiras á parte, não deixem de ler as postagens! Um super Abraço e viva a Vida!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Frase Mês de Setembro

"...Pior que a maldade e o julgamento das pessoas, é a sua indiferença..."

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Frase do Mês de Agosto

"Na travessia do rio Deus indica quais pedras são firmes e não escorregadias."

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Frase do Mês de Julho

"...Bons pensamentos conduzem boas ações..."

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Reflita - por Susana Gardini


Em um certo dia normal como todos os outros dentro de minha rotina, encontro a minha amiga Susana, ela estava escrevendo em um papel, curioso, eu logo quis saber o que era, ela sorrindo me respondeu que era algumas coisas que ela escrevia. Li e gostei na hora, esse é um texto muito interessante, ideal para quem precisa de Deus em sua vida, nessas palavras estão a vontade de mudar a vida das pessoas, mostrar que Deus existe, só depende de nós...

"Quantas vezes em nossas vidas paramos para pensar o porque de muitas coisas acontecerem sem querermos que aconteça. Mas eu te falo que Deus tem o controle de nossas vidas, e ele sabe´porque temos que passar, as vezes passamos para servir de exemplos ou até mesmos testemunhas para outras pessoas que nos cercam.

Meu amado ou minha amada pode ter certeza que tudo que temos e tudo que somos pertence somente a Deus. E devemos ser gratos há ele por tudo, porque ele é bom e sua misericórdia dura para sempre.

Nunca esqueça que você é um escolhido dele, e você sabe de quem eu estou falando, do nosso pai: Deus.

Pode ter certeza que nas horas que mais recisamos e que estamos aflitos ou até mesmo angustiados, ele nos conforta de alguma maneira abençoada e nos pega pelas mãos e diz: - "...filho(a) eu estou aqui e jamais te abandonarei..."

Coloque a sua vida e a vida de sua familía na presença de Deus e verás a transformação que Deus fará. Porque Deus te ama e sempre amará. Tudo que acontece em nossas vidas devemos agradecer a Deus, pela nossa familía, alimento, saúde, paz, alegria, amigos e tudo de bom que Deus nos concede.

Deus nos dá tudo isso, e não pede nada em troca, seja fiel com Deus no seu dizimo e na sua oferta e o resto ele abastecerá, não precisamos ter dinheiro e bens materiais para sermos felizes e se não conhecermoso grande criador, aí meu irmão não adianta nada, porque tendo Ele em nossas vidas como único salvador teremos tudo isso e muito mais.

Você precisa conhecer esse Deus magnifico que te dará tudo isso, ele te amará e agradeça todos os dias de sua vida. Que Deus te Abençoe."

sábado, 2 de maio de 2009

Casa Blanca - A Morada do Mistério

A principio este livro é um suspense, mas nada impede de ter no seu contexto um pouco de romance e humor. Nele eu procuro expressar minhas emoções, e convidando o leitor á vive-las, o prendo aos fatos a cada capítulo, basicamente isso existe em qualquer livro ou filme de suspense ou policial, porém o que muda, é a forma como o autor conduz os fatos e transmite as emoções ao leitor.
Abaixo um trecho do inicio do livro, que está em andamento. A personagem principal se chama Ana, ela é uma jovem com qualquer outra, em busca do grande amor (que seja um príncipe, montado em cavalo branco*) *pensamentos dela... Continuando: Ela trabalha em uma agência de detetives, é secretária do mais famoso deles: Felipe Stell, por quem é apaixonada, sua amiga e companheira de trabalho, Sophia, é uma das únicas pessoas que á entende. Como nem tudo na vida são flores e nínguem disse que seria, Ana se depara com um grande golpe da vida, logo no inicio do livro. Ela perde Felipe Stell, antes dele saber sobre seus sentimentos. Ele é brutalmente assassinado, e ela acompanha tudo de perto, tendo que além de suportar a dor da perda do grande amor, ter que decifrar os mil e um mistérios que envolvem essa morte, dando uma de detetive, buscando respostas em inumeras situações e casos, arriscando sua vida, juntando fatos e tornando cada vez mais essa aventura em realidade. Eis que surgem novas mortes, fatos, mentiras, amores e muitos mistérios.... Cabe á ela unir os fios dessa trama, encontar esse assassino e claro um novo amor...Acompanhe um trechinho...
Salvo erros de português, sou amador em gente!..rsrsrs
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Parte do Primeiro Capítulo
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Chagamos no edifício Oklahoma com meia hora de atraso, cumprimentamos Ricardo, o porteiro, “está quebrado no sétimo andar,” disse ele nos impedindo de solicitar o elevador.
“Tem alguém dentro?” Questionou Sophia preocupada.
“Um homem me pediu ajuda pelo fone, disse que estava sozinho. Eu não sei como isso foi acontecer, o técnico já foi chamado.”
“Vamos pela escada, até o oitavo andar, assim perdemos alguns quilos.” Ironizou Sophia.
Subimos as escadas até o quinto, onde nos assustamos, ao ver uma moça desacorda no meio do corredor.
“Meu Deus, me ajude a acordá-la”, disse Sophia.
“Moça, acorde! Acorde!” Prosseguiu.
Aos poucos ela foi dando ouvidos aos nossos chamados, assustada, murmurou algo como “ele está armado, temos que impedi-lo!”
“Calma, está tudo bem?”
“Sim”, ela respondeu ainda assustada.
“O que houve? Você foi assaltada?”
“Não sei, eu estava descendo as escadas, tenho medo de elevadores, quando me deparei com um homem encapuzado. Desmaie, quando vi que estava armado.”
“Isso faz muito tempo, foi um assalto?” Perguntei.
“Não faz muito tempo, eu acho, ele não levou minha bolsa, não foi um assalto.”
“Você sabe nos dizer se ele subiu?” Interrompeu Sophia.
“Quando eu quase esbarrei nele, ele estava subindo.”
“Desça e conte ao porteiro, nós vamos subir e ver se mais alguém o viu.”
Subimos em silêncio, com certo medo, Sophia tomou a frente, eu ia ligar para o escritório, mas lembrei que as que deveriam esta lá executando a função de secretárias, estavam ali em uma perseguição implacável, contra um suposto “assaltante”. Na verdade não era bem isso.
“Pare!”
“O que foi?”
“Ouço ruídos vindos de cima”
“Assim você me mata de susto”, disse eu já com as mãos geladas.
Ouvimos uma respiração ofegante, oriunda de traz de um dos parapeitos do sétimo andar.
“Será que ele?” Cochichei ao pé do ouvido de Sophia.
“Silêncio!” Ela cochichou em um tom ríspido.
A situação era de arrepiar, primeiro o elevador quebrado no sétimo andar, depois uma moça desacordada no quinto, e agora eu e Sophia agachadas por traz do parapeito do sétimo andar, tentando descobrir quem estava do outro lado, respirando rápido, aparentemente sentado. Estaria ferido? Ou pior, agonizando? Neste caso seria “melhor”, se o quase morto fosse o misterioso homem encapuzado...
“Há! Ha! Ha!”
“Que susto que você nos deu.” Disse Sophia, depois de acompanhar-me em uma sinfonia de belos gritos de mulheres assustadas.
Era uma criança, que brincava de pique – esconde, com outras crianças. Neste edifício há alguns apartamentos residenciais, do oitavo andar em diante.
“Menino, você viu um homem vestindo uma jaqueta, passar por aqui?” Perguntou Sophia, aliviada depois do susto.
“Por que tia?” disse a ingênua criança.
“Diga-me menino, você viu ou não?” Insistiu ela, demonstrando seu desafeto por ingênuas e curiosas crianças.
“Minha mãe me disse pra eu não falar com estranhos.”
“Já chega menino, eu vou...”
“Tudo bem menino, agora vá para sua casa, aqui não é seguro” Interrompi a ameaça de Sophia.
“Isso menino, corra, pois dinossauros carnívoros estão soltos no prédio.”
Ele subiu as escadas correndo, provavelmente não abriria a porta de casa pra ninguém.
“Esse truque sempre funciona com crianças, é só...”
Ela parou de falar, quando ouvimos ruídos, vindo do elevador. Primeiro pequenos toques na porta, pelo lado de dentro.
“São as lindas crianças de novo.” Afirmou Sophia.
Derrepente ouvimos tiros e gritos, vindos do elevador.
“Definitivamente não são crianças.” Conclui me abaixando com medo dos tiros.
“Ana tente ligar para a portaria ou pra polícia.” Disse ela.
Antes que eu pegasse o celular, ouvimos outro estrondo, e o elevador desceu para o térreo.
Outras pessoas saíram pra ver o que tinha acontecido, mas não soubemos explicar.
“Ninguém atende ao telefone na portaria”, falou uma mulher loira, com um sotaque alemão e com o cabelo amarrotado, parecendo uma bruxa de filme de terror.
“Vamos descer Ana, o porteiro deve ter saído.”
Concordei com ela, pois a bruxa, ou melhor, a mulher estava me assustando.
Descemos correndo, tendo certeza de que as surpresas estavam apenas começando...
De inicio vimos uma enorme bagunça, mesas e cadeiras da portaria quebradas, papéis e sangue por todo lado. O elevador estava lá, aberto e para nosso espanto um corpo, na verdade não era só um corpo era o corpo de Felipe Stell. Quando vi aquela cena pensei que ia morrer. Seu corpo estava inerte, banhado em seu próprio sangue. Sophia me impediu de ir até ele, que certamente não possuía mais vida. Minhas pernas tremulavam e não agüentaram o peso de meu corpo. Chorei muito, gritei, mas sabia que nada o traria de volta. Minha dor aumentava quando me lembrava que não revelei meu sentimento por ele.
“Calma Ana. Ricardo está tudo bem?”
Sophia não sabia quem atendia primeiro.
“O que houve aqui?” Perguntou Sophia, ao ver que Ricardo estava melhor.
“Derrepente o elevador desceu, dois homens saíram, um deles me deu socos, enquanto o outro bagunçou tudo por aqui. Antes disso, eu percebi que havia alguém ferido, ainda vivo. Tentei pedir ajuda, mas fui empurrado. Eles retornaram ao elevador e dispararam mais tiros contra o corpo do Felipe.”Relatou Ricardo.

A cena era de um filme de terror, eu em prantos, Ricardo com ferimentos no rosto, Sophia tentando me amparar, logo curiosos lotaram o hall imponente do Edifício Oklahoma. A ambulância e a polícia chegaram e constataram oficialmente a morte de Felipe. Não se sabia por que, mas agência estava vazia no momento do crime. Um investigador veio nos fazer algumas perguntas, Sophia disse a ele que não estávamos em condições, e que teríamos prazer em ir à delegacia, em um outro dia, prestar depoimento oficial...
Continua....

Retratos de Uma Vida

Partimos em uma longa jornada,
Olhamos ao nosso redor e seguimos em frente,
Na bagagem muita vontade de fazer e acontecer,
Com expectativas de jovens sonhadores.
Na mochila, juventude, garra e coragem,
Além de um pouco de fé.
O fardo muitas vezes parece pesado,
Mesmo assim muitos chegam bastante longe,
Deixando pra traz pessoas com fardos bem menores.
Esta jornada chama-se vida.
A cada passo uma nova dificuldade;
A cada dificuldade, uma nova descoberta;
A cada descoberta, uma surpresa;
A cada surpresa, uma superação;
A cada superação, um obstáculo passado;
A cada obstáculo passado, a certeza que desses, milhares virão,
E desses, milhares e meio serão superados.
A receita de um dia vencer,
É fazer deste trajeto, o mais intenso possível.
Intenso na forma de amar os outros,
Intenso nos detalhes,
Como observar as flores,
Sentir o calor do sol,
Saborear o frescor das manhãs outonais,
Vislumbra-se com os reflexos dos nossos atos,
Esquecer do tempo nos bons momentos,
Encantar-se com poemas recitados por alguém especial,
Ou mais especial ainda, se esse alguém formos nós mesmos.
Em cada ponto do trajeto recebemos ou deixamos marcas,
Elas sempre nos acompanharão,
E aos olhá-las relembraremos em que situação á recebemos.
Iremos ver também, que só as marcas boas deveriam ficar:
A marca dos amigos,
Que com suas amizades nos fizeram rir á toa,
As paixões que nos fizeram dar longos suspiros,
As declarações de carinho que recebemos de familiares em datas especiais,
Os calorosos abraços que aqueceram nossos gélidos espíritos em dias de tristeza,
As pequenas percepções que nos revelaram quão bela é a vida,
Seu sentido e as mais variadas formas de viver.
As conquistas que guardamos como exuberantes troféus em nossas memórias,
As fotos que tiramos, tentando congelar para sempre os bons momentos,
Para que assim não vivamos uma vida sem cor ou sabor,
Mecanizada por rotinas intermináveis,
As vezes que caímos e levantamos sacudindo a poeira,
Dando gargalhadas de si mesmo,
As músicas românticas que cantamos em alto e às vezes em péssimo som,
Pensando naquela pessoa que nos olhou, marcou e ficou,
Sem meras e mínimas cerimônias,
As rosas dadas e as cartas recebidas,
Tentando traduzir em gestos e palavras proferidas inesperadamente,
Por corações afetados por uma certa embriagues.
Entre outras, um turbilhão de emoções, sensações e momentos,
Que deixaram marcas profundas.
Elas que amenizam a dor das marcas ruins,
Que sempre se fizeram presente,
Algumas irreparáveis.
E tudo continua,
O amor,
O ódio,
A razão,
A tristeza,
Enfim, A Vida!

Bilhete


“ Nada faz sentido nesta vida,
Nada é como parece,
Jamais quero amar de novo,
O amor me trouxe ódio,
Do qual eu não me livrei mais.
Os meus amigos me abandonaram,
Mas eu sabia que isso ia acontecer,
A amizade sincera sempre esteve em extinção.
Hoje não sou ninguém,
Amanhã muito menos,
Ontem perdi de ser.

Eu experimentei todos os sabores da vida:
Já chorei por quem não merecia,
Já sorri pra quem não merecia,
Já amei quem não merecia,
Já odiei quem não merecia,
E agora quem não merece sou eu.
Antes de amar de novo prefiro morrer,
Quero sumir do mapa,
Sem que nada me perturbe,
Vou esquecer de você e de mim para sempre...”

Assim dizia o bilhete que encontrei na minha cabeceira.
“Quanto desgosto da vida pra uma pessoa só.
A vida é tão linda e completa.
O amor e a amizade a tornam ainda mais deliciosa.
Que pena que essa pobre alma e mais pobre ainda, espírito,
Ache isso das coisas impagáveis da vida.
Devemos vivê-la como uma eterna canção.” Pensei.

O rasguei e joguei no lixo com a maior naturalidade,
Tentando entender por que alguém em sã consciência,
Escreveria tantas loucuras. Esse alguém precisava de ajuda,
E eu nem sabia quem ele era, então só restava lamentar por ele.
Nem parecia que eu o escrevi na noite passada,
Esse é o verdadeiro sentido de repensar, refazer e renascer...

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Baile dos Insanos - Livro de Poesias


Este é um livro variado, mas que possue os sentimentos como base e essência para todas as poesias, seja ele o amor, ódio, angústia, alegria ou todos eles reúnidos. A poesia que dá nome ao livro possue um aspecto diferenciado das outras. Ela propoe que o leitor viaje entre a sua mente, seus pensamentos e sentimentos, abordando a manipulção por parte deles sobre nós. Em vários momentos da nossa vida, somos regidos por um ou mais sentimentos, agindo sempre baseado nesse sentimento. Há ainda uma pitada de bom humor no contexto dessa poesia.

Baile dos Insanos - Poesia que dá nome ao Livro


Ao anseio mostrado nos atos,
Cada passo se torna errante.
Dando asas ao sarcasmo mutuo,
Calando vozes gritantes.
Contemplando o teatro sombrio
Na festa dada por insanos,
Proferindo comentários intempestivos,
Por faces de enclíticos tiranos
Inerte era a verdade,
Vestida com pálida cor,
Contrastando com o grau da soberba,
Que era o par do rancor.
Era a vez do convidado de honra,
Levantou-se a ética: “eu não aceito!”
Sem cerimônias e sem licença,
Entrou ríspido: o preconceito!
O silêncio tratou de calar a muitos.
Comentários saiam sem parar,
Com voracidade e esplendido teor,
Seguiu o seu eterno andar.
Alguns sentiram calafrios,
Suaram frio e passaram mal,
Pois ele chegou tumultuando,
Era o medo trajando cristal.
Alguém batia na porta,
Suave com simples timidez,
Que pena era a sorte
E ela só bate uma vez.

Chegou o mais poderoso,
Porém sua vida não é boa;
Ele é dinheiro e têm escravos,
Não têm asas, mas o tempo voa.
A música soava forte,
Violinos, pianos e acordes;
Um forte vento sombrio,
Entrou de preto, a gélida morte.
No cardápio pratos variados,
Iguarias e molhos preparados.
-“Vou fazer cerimônia na igreja!”
Disse a gula ao encher o prato.

No destino poucos acreditam,
Ele chegou longevo e misterioso,
Olhou para todos e disse:
-“Bons tempos”
Com ar de saudoso.
A dúvida sempre desconfiada,
Com um copo cheio de sangria;
Pode-se ouvir uma alta gargalhada,
Era ela a espirituosa alegria.
A paciência ainda não saiu de casa.
A luxúria mostrou-se esplendorosa,
A fortuna ostentando jóias,
Ignorando a todos, com ar de orgulhosa.
Todos já estavam ali,
Reunidos em um só ambiente,
Dançando em passos rápidos,
Apenas a ignorância,
Rastejando como serpente.

Ser insano não é apenas ser louco;
É dar espaço na mente;
Para duras realidades,
Que inundam o consciente,
Dando-nos mascaras de demente,
Enganando o que se sente.
Já os sonhos se confundem nessa festa,
Pois fazem parte dos nossos planos,
Exalados na imensa mente,
Dançando no baile dos insanos...

A Carta do Adeus


Na minha vida uma grande importância.
Encontrei, observei e logo me acostumei.
No jeito simples de falar,
Como um dom nato.
Sua vida nunca me pertenceu,
Mas dela faço parte.
Ou fazia,
Ou nunca fez?
Neste caso, talvez um dia,
Um dia qualquer,
Você olhe pra mim, talvez não me reconheça,
Mas se reconhecer verá quem eu agora sou.
Ah! Se ao menos você tivesse olhado pra mim, mas antes bem antes.
Muito tempo passou.
Tempo é algo que perdi muito,
Dizem que nunca é tarde, não pra mim.
Poderíamos ter divido muitas alegrias.
Mas você preferiu que eu ficasse com toda tristeza.
Quantos momentos perdemos de compartilhar juntos.
Quantos banhos de chuva poderíamos ter tomado juntos.
Perdemos piqueniques ao pôr-do-sol.
Perdemos a felicidade de olhar um ao outro e dizer “Que bom que você existe”
Chances...
Palavra exclusa dos meus vocábulos.
Saídas...
Não encontrei.
Problemas...
Todos possíveis.
Amigos...
Sinceros? Nenhum.
Você conhece amor?
Acho que ninguém saberá gostar de você como eu gostei.
Ninguém chorará como eu chorei.
Ninguém pensará como eu pensei.
Ninguém verá com os olhos que eu vi.
Ninguém...
É o que meu espírito é hoje.
Fiz tudo para que você me notasse.
Corri, andei e acredite, até voei.
Voei o mais alto que pude, mesmo assim você não me percebeu.
Que pena, era o que você pensava de mim.
Que pena é o que eu digo hoje,
Você nunca saberá o que viveria comigo ao seu lado.
Por mim apenas sua sombra.
Por você apenas um grande coração.
A música foi minha fiel confidente.
Soube ouvir-me, e sempre me apoiou,
Além de me pegar chorando centenas de vezes.
Agora não precisa me olhar.
Eu não quero seu falso pranto.
Eu não lembrarei que amei você durante toda minha vida.
E não sei o que vou fazer,
O que vou fazer para esquecer de você durante a eternidade.
O amor é eterno, assim como a dor por provocada por ele.
E assim como as lágrimas derramadas por ele.
Eu tentei te dar todas as flores do mundo.
Você não quis.
E agora você joga uma amarga rosa sobre meu caixão.
Como eu dissera: que pena.
Você demorou. E a demora me corroeu.
A morte chegou primeiro que você.
Mas esta carta que escrevi antes de partir, chegará a suas mãos.
E a leia ouvindo aquela música que eu sempre dediquei a você.
Só lendo aquela carta, você saberá que te amei até o último suspiro.
Saberá que nunca brinquei de amar.
Que pena.
Não se culpe.
Levei comigo minhas esperanças,
Elas morrerão agarradas á mim.
Foi tarde.
É tarde.
Agora é tarde demais...

A Ponte


Sozinha e vaga,
Triste e apagada,
Morta sem vida,
Com face deprimida,
Sem vestes: despida
No inverno,
Cenário vago.
No verão,
Cenário de namorados.
No outono,
Lagoa de patos.
Na primavera,
Um mapa ilustrado.
Os pássaros se encontram,
As árvores se torcem,
Com o forte vento,
As feias corujas sofrem.
Parte inerte da paisagem,
Completa a doçura da bela imagem,
Desenhada pelo artista,
Como arco-íris, uma miragem.
Tudo passa,
O pôr-do-sol e o luar,
O sabiá a cantar,
O coração a amar,
A vida por viver
E os sonhos a realizar.
De onde se vê o mar e a fonte
De onde se vê o horizonte,
De onde se vê a imagem refletida,
De cima da pequena e humilde ponte.

Deus




Deu-me a vida sem cobrar por ela,
Mesmo sabendo que todo o dinheiro do mundo,
Não chega aos pés do seu verdadeiro valor.
Foi meu advogado,
Mesmo sabendo que cometi os piores e mais repugnantes
crimes.
Deu-me amor,
Mesmo sabendo que meu coração possuía ódio.
Deu-me muitas coisas,
Mesmo sabendo que eu talvez não fosse lembrar de lhe agradecer.
Perdoou-me,
Mesmo sabendo que eu retornaria a errar.
Deu-me fé,
Mesmo sabendo que eu não acreditaria.
Criou os mandamentos,
Mesmo sabendo que eu não os cumpriria.
Criou as Escrituras em centenas de paginas,
Mesmo sabendo que mal leria uma ou duas paginas.
Levou sete dias para fazer as belezas do mundo com o maior carinho, capricho e perfeição,
Mesmo sabendo que eu destruiria tudo em um dia.
Ensinou a amar a todos,
Mesmo sabendo que eu desrespeitaria o próximo.
Deu-me a maior, melhor e mais brilhante máquina de pensar, capaz de fazer milhares de coisa ao mesmo tempo,
Mesmo sabendo que eu usaria esse poder para o mal.
Não hesitou em dizer “Meu filho”,
Mesmo sabendo que eu o renegaria.
Deu-me oportunidades,
Mesmo sabendo que eu as desperdiçaria.
Sempre pensou, zelou e cuidou de mim,
Mesmo sabendo que nada disso eu retribuiria.
Deu-me força para construir um lar doce lar,
Mesmo sabendo que eu não o convidaria para entrar.
Ajudou-me a construir fortunas,
Mesmo sabendo que eu, quando rico, desprezaria o pobre.
Entregou-me aos braços de uma família,
Mesmo sabendo que eu separaria a todos com discórdia.
Deu-me muitas alegrias,
Mesmo sabendo que eu cultivaria a tristeza.
Fez nascer lindas rosas no meu jardim,
Mesmo sabendo que eu não iria regá-las.
Ajudou-me a subir as grandes colinas,
Mesmo sabendo que eu não ajudaria outros a subir.
Deu-me vida e mais vida,
Mesmo sabendo que um dia eu iria dizer: “Prefiro morrer”.
Mesmo sabendo de absolutamente tudo isso,
Nós ainda temos a coragem de olhar pro céu e dizer:
“Deus, por que me abandonastes?”