sábado, 2 de maio de 2009

Casa Blanca - A Morada do Mistério

A principio este livro é um suspense, mas nada impede de ter no seu contexto um pouco de romance e humor. Nele eu procuro expressar minhas emoções, e convidando o leitor á vive-las, o prendo aos fatos a cada capítulo, basicamente isso existe em qualquer livro ou filme de suspense ou policial, porém o que muda, é a forma como o autor conduz os fatos e transmite as emoções ao leitor.
Abaixo um trecho do inicio do livro, que está em andamento. A personagem principal se chama Ana, ela é uma jovem com qualquer outra, em busca do grande amor (que seja um príncipe, montado em cavalo branco*) *pensamentos dela... Continuando: Ela trabalha em uma agência de detetives, é secretária do mais famoso deles: Felipe Stell, por quem é apaixonada, sua amiga e companheira de trabalho, Sophia, é uma das únicas pessoas que á entende. Como nem tudo na vida são flores e nínguem disse que seria, Ana se depara com um grande golpe da vida, logo no inicio do livro. Ela perde Felipe Stell, antes dele saber sobre seus sentimentos. Ele é brutalmente assassinado, e ela acompanha tudo de perto, tendo que além de suportar a dor da perda do grande amor, ter que decifrar os mil e um mistérios que envolvem essa morte, dando uma de detetive, buscando respostas em inumeras situações e casos, arriscando sua vida, juntando fatos e tornando cada vez mais essa aventura em realidade. Eis que surgem novas mortes, fatos, mentiras, amores e muitos mistérios.... Cabe á ela unir os fios dessa trama, encontar esse assassino e claro um novo amor...Acompanhe um trechinho...
Salvo erros de português, sou amador em gente!..rsrsrs
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Parte do Primeiro Capítulo
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Chagamos no edifício Oklahoma com meia hora de atraso, cumprimentamos Ricardo, o porteiro, “está quebrado no sétimo andar,” disse ele nos impedindo de solicitar o elevador.
“Tem alguém dentro?” Questionou Sophia preocupada.
“Um homem me pediu ajuda pelo fone, disse que estava sozinho. Eu não sei como isso foi acontecer, o técnico já foi chamado.”
“Vamos pela escada, até o oitavo andar, assim perdemos alguns quilos.” Ironizou Sophia.
Subimos as escadas até o quinto, onde nos assustamos, ao ver uma moça desacorda no meio do corredor.
“Meu Deus, me ajude a acordá-la”, disse Sophia.
“Moça, acorde! Acorde!” Prosseguiu.
Aos poucos ela foi dando ouvidos aos nossos chamados, assustada, murmurou algo como “ele está armado, temos que impedi-lo!”
“Calma, está tudo bem?”
“Sim”, ela respondeu ainda assustada.
“O que houve? Você foi assaltada?”
“Não sei, eu estava descendo as escadas, tenho medo de elevadores, quando me deparei com um homem encapuzado. Desmaie, quando vi que estava armado.”
“Isso faz muito tempo, foi um assalto?” Perguntei.
“Não faz muito tempo, eu acho, ele não levou minha bolsa, não foi um assalto.”
“Você sabe nos dizer se ele subiu?” Interrompeu Sophia.
“Quando eu quase esbarrei nele, ele estava subindo.”
“Desça e conte ao porteiro, nós vamos subir e ver se mais alguém o viu.”
Subimos em silêncio, com certo medo, Sophia tomou a frente, eu ia ligar para o escritório, mas lembrei que as que deveriam esta lá executando a função de secretárias, estavam ali em uma perseguição implacável, contra um suposto “assaltante”. Na verdade não era bem isso.
“Pare!”
“O que foi?”
“Ouço ruídos vindos de cima”
“Assim você me mata de susto”, disse eu já com as mãos geladas.
Ouvimos uma respiração ofegante, oriunda de traz de um dos parapeitos do sétimo andar.
“Será que ele?” Cochichei ao pé do ouvido de Sophia.
“Silêncio!” Ela cochichou em um tom ríspido.
A situação era de arrepiar, primeiro o elevador quebrado no sétimo andar, depois uma moça desacordada no quinto, e agora eu e Sophia agachadas por traz do parapeito do sétimo andar, tentando descobrir quem estava do outro lado, respirando rápido, aparentemente sentado. Estaria ferido? Ou pior, agonizando? Neste caso seria “melhor”, se o quase morto fosse o misterioso homem encapuzado...
“Há! Ha! Ha!”
“Que susto que você nos deu.” Disse Sophia, depois de acompanhar-me em uma sinfonia de belos gritos de mulheres assustadas.
Era uma criança, que brincava de pique – esconde, com outras crianças. Neste edifício há alguns apartamentos residenciais, do oitavo andar em diante.
“Menino, você viu um homem vestindo uma jaqueta, passar por aqui?” Perguntou Sophia, aliviada depois do susto.
“Por que tia?” disse a ingênua criança.
“Diga-me menino, você viu ou não?” Insistiu ela, demonstrando seu desafeto por ingênuas e curiosas crianças.
“Minha mãe me disse pra eu não falar com estranhos.”
“Já chega menino, eu vou...”
“Tudo bem menino, agora vá para sua casa, aqui não é seguro” Interrompi a ameaça de Sophia.
“Isso menino, corra, pois dinossauros carnívoros estão soltos no prédio.”
Ele subiu as escadas correndo, provavelmente não abriria a porta de casa pra ninguém.
“Esse truque sempre funciona com crianças, é só...”
Ela parou de falar, quando ouvimos ruídos, vindo do elevador. Primeiro pequenos toques na porta, pelo lado de dentro.
“São as lindas crianças de novo.” Afirmou Sophia.
Derrepente ouvimos tiros e gritos, vindos do elevador.
“Definitivamente não são crianças.” Conclui me abaixando com medo dos tiros.
“Ana tente ligar para a portaria ou pra polícia.” Disse ela.
Antes que eu pegasse o celular, ouvimos outro estrondo, e o elevador desceu para o térreo.
Outras pessoas saíram pra ver o que tinha acontecido, mas não soubemos explicar.
“Ninguém atende ao telefone na portaria”, falou uma mulher loira, com um sotaque alemão e com o cabelo amarrotado, parecendo uma bruxa de filme de terror.
“Vamos descer Ana, o porteiro deve ter saído.”
Concordei com ela, pois a bruxa, ou melhor, a mulher estava me assustando.
Descemos correndo, tendo certeza de que as surpresas estavam apenas começando...
De inicio vimos uma enorme bagunça, mesas e cadeiras da portaria quebradas, papéis e sangue por todo lado. O elevador estava lá, aberto e para nosso espanto um corpo, na verdade não era só um corpo era o corpo de Felipe Stell. Quando vi aquela cena pensei que ia morrer. Seu corpo estava inerte, banhado em seu próprio sangue. Sophia me impediu de ir até ele, que certamente não possuía mais vida. Minhas pernas tremulavam e não agüentaram o peso de meu corpo. Chorei muito, gritei, mas sabia que nada o traria de volta. Minha dor aumentava quando me lembrava que não revelei meu sentimento por ele.
“Calma Ana. Ricardo está tudo bem?”
Sophia não sabia quem atendia primeiro.
“O que houve aqui?” Perguntou Sophia, ao ver que Ricardo estava melhor.
“Derrepente o elevador desceu, dois homens saíram, um deles me deu socos, enquanto o outro bagunçou tudo por aqui. Antes disso, eu percebi que havia alguém ferido, ainda vivo. Tentei pedir ajuda, mas fui empurrado. Eles retornaram ao elevador e dispararam mais tiros contra o corpo do Felipe.”Relatou Ricardo.

A cena era de um filme de terror, eu em prantos, Ricardo com ferimentos no rosto, Sophia tentando me amparar, logo curiosos lotaram o hall imponente do Edifício Oklahoma. A ambulância e a polícia chegaram e constataram oficialmente a morte de Felipe. Não se sabia por que, mas agência estava vazia no momento do crime. Um investigador veio nos fazer algumas perguntas, Sophia disse a ele que não estávamos em condições, e que teríamos prazer em ir à delegacia, em um outro dia, prestar depoimento oficial...
Continua....

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